Conscientização sobre a Doença Falciforme

Para diagnosticar a Doença Falciforme é necessário realizar o teste do pezinho na primeira semana de vida. A cada ano, 2,5 milhões de recém-nascidos fazem o exame de Doença Falciforme pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – ou seja, 85% das crianças que nascem no país. E, atualmente, 30 mil pessoas estão cadastradas nos Hemocentros, onde são acompanhadas por profissionais do SUS.

A doença é hereditária, causada por uma modificação no gene (DNA) que, em vez de produzir a hemoglobina (Hb) A, dentro dos glóbulos vermelhos ou hemácias, produz outro, denominado S (HbS). Sendo assim, a Doença Falciforme é a denominação usada pela presença do glóbulo HbS nos glóbulos vermelhos de um indivíduo.

Principais Sintomas

Os principais sintomas da Doença Falciforme são a anemia crônica, icterícia (cor amarelada na parte branca dos olhos), mãos e pés inchados e com muita dor nos punhos e tornozelos (frequente até os dois anos de idade) e crises de dores em músculos, ossos e articulações. A cor amarela do olho não deve ser motivo para apreensão. A cor amarelada atinge a pele e se destaca principalmente na região do olho. Ela é causada pelas hemácias com características falciforme, e não significa que a pessoa porta hepatite. Também vale ressaltar que o problema não é contagioso.

Quando as crises dolorosas causadas pela doença são frequentes é necessário acompanhamento médico. Já as crises com intensidade leve podem ser tratadas em casa, com analgésico e ingestão de bastante líquido. Em caso de febre, pode ser indício de inflamação e o médico deve ser procurado para avaliação. Todo portador da doença está sujeito à infecções. Tanto as crianças quanto os adultos são muito susceptíveis a infecções. Então elas têm que ter cuidados no cotidiano, além de tomarem vacinas especiais.

Diagnóstico

Para diagnosticar a Doença Falciforme é necessário realizar o Teste do Pezinho na primeira semana de vida.

O exame para Doença Falciforme é oferecido gratuitamente por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que inclui testes para a detecção precoce de, pelo menos, quatro doenças (Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Fibrose Cística, além Doença Falciforme e outras hemoglobinas).

É importante ressaltar que as pessoas que possuem a enfermidade e os pais da criança diagnosticada têm o direito de receber orientação genética, com zelo e sigilo. O Programa Nacional de Triagem Neonatal abrange, além dos exames, o acompanhamento e o tratamento das pessoas.

As secretarias estaduais e municipais de saúde são responsáveis por organizar a oferta dos serviços e expandir a iniciativa na região. O Ministério da Saúde oferece aos gestores locais visitas de orientação e apoio técnico aos estados com dificuldade em implantar o programa.

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