A importância da Ciência e Pesquisa no combate ao Coronavírus

Como surgiu? De que forma nos infectamos? Como se espalha pelo mundo? Quais os efeitos em nosso corpo? Qual o melhor tratamento? Teremos uma vacina? Todas essas e muitas outras são perguntas fundamentais para entender e agir diante da pandemia de Coronavírus. Se existe uma certeza neste cenário horrível, com milhares de mortes, colapsos em sistemas de saúde e efeitos nefastos na economia é que as respostas vão vir de uma forma: por meio da ciência!

A ciência tornou-se hoje, no mundo, a grande protagonista pautando o debate público e propondo formatos necessários e urgentes para políticas de ciência e tecnologia. A comunidade científica brasileira reagiu com agilidade a desafios até poucos meses antes desconhecidos, mostrando por que é essencial manter um sistema sólido e internacionalizado de ciência e tecnologia e de formação e recursos humanos, que só pode ser garantido por políticas de longo prazo e continuidade de financiamento público.

A ciência sozinha, porém, não resolve todos os problemas. São igualmente necessárias políticas públicas adequadas baseadas no conhecimento produzido. E é preciso ainda levar informação científica à sociedade para que, informada, ela não se deixe levar por afirmações distorcidas, não fique refém de fake news e não permita a politização da saúde e do medicamento.

A mensagem dos especialistas é de esperança em relação ao futuro. No entanto, eles alertam que o estilo de vida humano terá que mudar e será necessário se adaptar aos novos tempos. O mundo pós-pandemia não será mais o mesmo.

O processo científico é lento. São necessários diversos testes e publicações para que a comunidade científica chegue em um consenso do que seria a solução. Portanto, as respostas para a Covid-19 não podem ser imediatas.

De acordo com um artigo publicado na National Geographic, a vacina para o coronavírus pode demorar mais de um ano. A vacina mais rápida aprovada foi a da caxumba, em 1967. O processo desde a coleta de amostras virais até o licenciamento de um medicamento demorou quatro anos.

Há uma corrida contra o tempo, mas os pesquisadores precisam ser muito cuidadosos nas suas análises. A população e os políticos querem uma “solução mágica”, porém o processo científico é lento. Não existe milagre na ciência e, se o processo for deixado de lado, o prejuízo é ainda maior.

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